Como João Paulo II ajudou a suportar a morte de uma filha
Inserido em 28-04-2011 10:53
veja no site: www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=95&did=153079Karol Wojtyla vai ser beatificado no dia 1 de Maio. Até lá a Renascença dá a conhecer testemunhos sobre João Paulo II.
Maria Pinto Basto estava a ter muita dificuldade em lidar com a morte da sua filha.
À medida que se aproximava a data em que a Vera faria 19 anos, sentiu que não aguentava mais e decidiu escrever ao Papa, mais como desabafo do que na esperança de obter resposta.
"Resolvi escrever ao Santo Padre e tentar concretizar o sonho que ela tinha tido toda a vida, que era estar perto dele e rezar junto dele, para nós seria uma honra enorme poder estar presente numa missa com o Papa nesse dia. Isto foi dois anos antes de ele morrer, já estava francamente debilitado, mais uma razão para toda a gente me dizer que era impossível", explica Maria Pinto Basto.
Foi com surpresa que recebeu um telefonema do Vaticano a convidá-la a viajar para Roma e participar numa missa com João Paulo II, no dia em que a filha faria anos. "Quando me telefonaram do Vaticano nem podia acreditar, porque me caiam as lágrimas de felicidade, mas felicidade mesmo foi poder estar perto de João Paulo II e a ternura com que fomos recebidos, e a bênção que ainda hoje sinto."
A memória desse encontro continua a dar força a toda a família, para suportar e até certo ponto compreender a tragédia que sofreu.
"Sempre foi um homem que deu tudo e nunca virou as costas a nada, porque mesmo quando para ele era muito difícil, e quando nós lhe pedimos uma mão ele estendeu-a imediatamente e em condições muito difíceis para ele. Pensámos que ele leria a carta e a poria de parte, e pediria a alguém para responder e dizer que rezaria por nós, não pensava que nos fosse receber, nem que estivesse connosco, nem que nos dedicasse o tempo que dedicou. No final chamou-nos aos três, ao meu marido, a minha filha e a mim e disse-nos coisas com muito amor, muito carinho e muita esperança, e que nos tem dado a força para sobreviver à ausência da Vera, e nos tem permitido de algum modo compreender a partida prematura da Vera", confessa Maria Pinto Basto.
Ainda hoje, quando os dias parecem mais difíceis, são as memórias e as fotografias desse momento que a ajudam.
"Rezo sempre a ele, e agradeço-lhe sempre tudo o que nos tem dado. Sempre que estou mais em baixo, e é mais difícil, tenho umas fotografias fantásticas onde se nota uma ternura imensa do Santo Padre e até nossa, a emoção que tivemos por estar ali com ele, e quando a vida está mais dura, mais difícil, olho, sorrio e sigo em frente com mais paz", conta esta mãe.
À medida que se aproximava a data em que a Vera faria 19 anos, sentiu que não aguentava mais e decidiu escrever ao Papa, mais como desabafo do que na esperança de obter resposta.
"Resolvi escrever ao Santo Padre e tentar concretizar o sonho que ela tinha tido toda a vida, que era estar perto dele e rezar junto dele, para nós seria uma honra enorme poder estar presente numa missa com o Papa nesse dia. Isto foi dois anos antes de ele morrer, já estava francamente debilitado, mais uma razão para toda a gente me dizer que era impossível", explica Maria Pinto Basto.
Foi com surpresa que recebeu um telefonema do Vaticano a convidá-la a viajar para Roma e participar numa missa com João Paulo II, no dia em que a filha faria anos. "Quando me telefonaram do Vaticano nem podia acreditar, porque me caiam as lágrimas de felicidade, mas felicidade mesmo foi poder estar perto de João Paulo II e a ternura com que fomos recebidos, e a bênção que ainda hoje sinto."
A memória desse encontro continua a dar força a toda a família, para suportar e até certo ponto compreender a tragédia que sofreu.
"Sempre foi um homem que deu tudo e nunca virou as costas a nada, porque mesmo quando para ele era muito difícil, e quando nós lhe pedimos uma mão ele estendeu-a imediatamente e em condições muito difíceis para ele. Pensámos que ele leria a carta e a poria de parte, e pediria a alguém para responder e dizer que rezaria por nós, não pensava que nos fosse receber, nem que estivesse connosco, nem que nos dedicasse o tempo que dedicou. No final chamou-nos aos três, ao meu marido, a minha filha e a mim e disse-nos coisas com muito amor, muito carinho e muita esperança, e que nos tem dado a força para sobreviver à ausência da Vera, e nos tem permitido de algum modo compreender a partida prematura da Vera", confessa Maria Pinto Basto.
Ainda hoje, quando os dias parecem mais difíceis, são as memórias e as fotografias desse momento que a ajudam.
"Rezo sempre a ele, e agradeço-lhe sempre tudo o que nos tem dado. Sempre que estou mais em baixo, e é mais difícil, tenho umas fotografias fantásticas onde se nota uma ternura imensa do Santo Padre e até nossa, a emoção que tivemos por estar ali com ele, e quando a vida está mais dura, mais difícil, olho, sorrio e sigo em frente com mais paz", conta esta mãe.
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